Termos Usuais na Oftalmologia

Vamos aqui te apresentar os termos mais comuns utilizados na oftalmologia :

  • Conjuntiva: Membrana que reveste o globo ocular, ficando entre as pálpebras e o olho e também na parte de trás dele.
  • Córnea: É um tecido transparente que fica na parte da frente do olho e que cobre a íris e a pupila. Sua curvatura ajusta o foco da visão.
  • Cristalino: É uma lente natural que fica localizada atrás da pupila. Ele pode ser tracionado pelos músculos ciliares, ajustando o foco das imagens ao mudar o ângulo da luz.
  • Esclera: É a parte branca dos olhos e tem a função de proteger a parte da frente do globo ocular.
  • Humor vítreo: Líquido gelatinoso que ocupa o espaço entre o cristalino e a retina.
  • Humor aquoso: Líquido incolor que fica entre a córnea e o cristalino e que regula a pressão interna do olho.
  • Íris: Parte colorida dos olhos, é um tecido muscular que controla a abertura e fechamento da pupila.
  • Mácula: Ponto central da retina, que distingue os detalhes no campo visual.
  • Músculo ciliar: Pequenas estruturas musculares (fibra muscular) que se encarregam de maneira reflexa em ajustar o foco da visão, dependendo da necessidade do olho.
  • Nervo óptico: Estrutura que se assemelha a um pequeno cabo de energia que conecta a retina ao sistema nervoso, levando as imagens até o cérebro.
  • Oftalmologia: Termo vem do grego e significa “estudo do olho” (ophtalmós + logos).
  • Pupila: Também conhecida como “menina dos olhos”. É uma pequena abertura circular no centro do olho, que se abre e fecha para entrada da luz e captação das imagens. Quando está muito escuro, ela se abre de modo a captar melhor as imagens através da pouca luz.
  • Retina: Recebe a luz e decodifica as imagens captadas, convertendo-as em impulsos nervosos, que são levados ao cérebro.
  • Veias retinianas: Veias responsáveis por alimentar a retina com nutrientes que ela necessita.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipermetropia

Glaucoma

O QUE É GLAUCOMA?
Glaucoma é um distúrbio em que a pressão do líquido que preenche o globo ocular está anormalmente aumentada, isto é, maior do que o olho pode tolerar por tempo prolongado. A maioria dos oftalmologistas concorda que quando essa pressão, chamada “pressão intra-ocular”, é maior do que o normal, o risco de danos aos olhos aumenta consideravelmente.

O QUE CAUSA GLAUCOMA?

O glaucoma é causado por um acúmulo de líquido, humor aquoso, que circula no interior do olho. Esse acúmulo se produz devido ao aumento da formação do líquido ou pela obstrução do conduto pelo qual normalmente este líquido sai do olho (canal de Schlemm). Nesse caso, como continua chegando líquido ao olho, a pressão intra-ocular vai aumentando progressivamente.

CONSIGO IDENTIFICAR ALGUM SINTOMA DE GLAUCOMA?

Geralmente não. O glaucoma é insidioso (traiçoeiro). Na maioria dos casos, desenvolve-se lentamente, no transcurso de meses ou anos, sem ocasionar nenhum sintoma.

O dano pode progredir com tanta lentidão que a pessoa não se dá conta da perda gradual da visão periférica. Em geral, a visão vai piorando, até que estabelece a cegueira permanente.

Alguns pacientes poderão experimentar sintomas vagos de glaucoma, que são importantes avisos de que um exame ocular completo é necessário. Esses sintomas de glaucoma podem compreender a necessidade de trocar com frequência a graduação dos óculos, dificuldade para adaptar-se à obscuridade, perda da visão lateral e visão embaçada.

Em raros casos, pode haver outros sintomas de glaucoma como o aparecimento de halos ou arco-íris ao redor das luzes, cefaleias ou dor ocular intensa.

COMO SE TRATA GLAUCOMA?

O tratamento de glaucoma mais comum consiste em gotas para os olhos. Às vezes também são usados comprimidos e, em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

COM QUE FREQUÊNCIA DEVE-SE USAR AS GOTAS?

Em geral, o paciente deve aplicar as gotas todos os dias. Conforme o medicamento empregado, a posologia pode variar de 1 a 2 gostas várias vezes ao dia.

Em alguns casos, é prescrita mais de uma medicação na forma de colírio. Recomenda-se que o paciente siga sempre as instruções do médico.

REGRAS SIMPLES:

  1. Use medicamentos de glaucoma de acordo com as instruções do médico. Não coloque nem mais, nem menos gostas do que as prescritas.
  2. Se for viajar, não esqueça de levar o medicamento. Pergunte ao seu médico se deve levar uma receita de reserva. Lembre-se de que o glaucoma é controlado por meio do uso regular do medicamento.
  3. Logo que tenha colocado uma gota no olho, comprima com o dedo indicador o ângulo interno do olho para evitar que o medicamento passe pelo canal lacrimal até o nariz e a garganta. Conserve essa posição ou mantenha os olhos fechados suavemente durante vários minutos, para que o medicamento permaneça em contato com o olho o maior tempo possível.
  4. Informe seu oftalmologista se estiver usando outro medicamento, especialmente aqueles comprados sem receita. E, se consultar outro médico, não deixe de informar que está sendo tratado de glaucoma.
  5. Nunca use outro medicamento ou colírio sem a prévia aprovação do médico.
  6. Como o glaucoma pode ser hereditário, recomende a todos os adultos de sua família, inclusive primos e tios, que façam um exame oftalmológico periódico.

Diferença entre Conjuntivite e Terçol

Entenda aqui as principais diferenças entre conjuntivite e terçol:

• O terçol acontece na parte de fora do olho, ou seja, na pálpebra. A conjuntivite acontece na membrana que reveste o olho, ou seja, “dentro do olho”.

• O terçol apresenta um nódulo próximo aos cílios e a conjuntivite não desenvolve nenhum tipo de nódulo ou caroço.

• No terçol, acontece a elevação da temperatura na região e na conjuntivite não.• Na conjuntivite há produção de uma secreção amarelada nos olhos e fica mais visível ao acordar. Terçol não tem nenhum tipo de secreção.

• O terçol não é contagioso enquanto a conjuntivite sim (apenas com exceção da conjuntivite alérgica, que não é contagiosa).

Conjuntivite e Terçol

O QUE É CONJUNTIVITE?

A conjuntivite consiste na inflamação da membrana conjuntiva, que recobre a parte da frente do olho (o “branco do olho”) e a parte interna da pálpebra. Ela também pode ser de origem bacteriana e é bastante contagiosa.

Esta inflamação pode ser unilateral (apenas um olho) ou bilateral (ocorrer nos dois olhos ao mesmo tempo) e pode ser viral ou bacteriana e geralmente o ciclo leva em torno de 7 dias, no caso da bacteriana, e até 3 semanas se for viral.

Uma atitude extremamente arriscada é, a qualquer vermelhidão nos olhos, a pessoa julgar que seja conjuntivite e já pingar um colírio nos olhos pois existem colírios contraindicados para casos de conjuntivite e se pingar, o quadro pode piorar drasticamente. Além disto, a suposta conjuntivite pode mascarar alguma outra doença mais grave. Por isso, o correto é aplicar compressas de água gelada e procurar um oftalmologista.

Para identificar e examinar a conjuntivite, o oftalmologista precisa everter a pálpebra para examinar a sua parte interna.

CONJUNTIVITE É CONTAGIOSA?

Esta é uma dúvida bastante corriqueira entre as pessoas e a resposta é sim. A conjuntivite é contagiosa.

Por esse motivo, é indicado evitar contato pessoal e com pertences de pessoas que estejam com conjuntivite (toalhas, lençóis, algumas roupas, óculos escuros, brinquedos, etc.).

Quando com conjuntivite, não coce os olhos pois esta ação estimula a transferência para o outro olho e lave sempre as mãos!

O QUE É TERÇOL?           

O terçol é uma inflamação em glândulas da pálpebra causada por uma infecção, que dificulta os movimentos dos olhos. Ele aparece bem perto dos cílios na parte superior ou inferior dos olhos, diferente do calázio (ou chalázeo) que é uma obstrução de algumas glândulas e aparece na parte inferior ou superior da pálpebra.

Os principais sintomas do terçol são dor, vermelhidão e calor, e o ciclo dura de 3 a 7 dias e depois desaparece.

O terçol pode ser causado por concentração de cosméticos nas pálpebras, poluição do ar e aumento na produção de óleo nas glândulas.

Com o entupimento das glândulas, o olho precisa fazer um esforço extra para focar as imagens, o que pode causar um pouco de astigmatismo ou hipermetropia.

O tratamento do terçol é feito através de pomadas ou colírios antibióticos e compressas de água quente. Não é necessário o uso de água boricada. Lave sempre as mãos!

TERÇOL É CONTAGIOSO?

Raramente. Pacientes podem continuar suas atividades normais, frequentar trabalho e escola, praticar esportes e encontrar amigos.

O QUE CAUSA CONJUNTIVITE E TERÇOL?

Tanto a conjuntivite quanto o terçol são causados, na maioria das vezes, pelo tempo seco e pela poluição.

No terçol, evite pressionar o nódulo com as mãos ou qualquer outro instrumento pois irá desaparecer com o tempo. Evite também usar lentes de contato.

Procure manter as mãos sempre limpas e evite coçar os olhos.

Hipermetropia

O QUE É HIPERMETROPIA?

A hipermetropia é a situação na qual a pessoa consegue enxergar perfeitamente objetos a longa distância, mas a curta distância as imagens ficam turvas e borradas.

Este quadro pode se desenvolver em pessoas de qualquer idade ou sexo, porém é mais frequente o surgimento em crianças.

Apenas a título de curiosidade, o termo hipermetropia vem do grego “Hypérmetros”, que significa “maior do que a medida do olho”.

O QUE CAUSA A HIPERMETROPIA?

A hipermetropia é causada pela curvatura anormal da córnea fazendo com que ela fique mais plana (refrativa) ou que o globo ocular fique “achatado” (axial) e, ao receber a luz, reflete de forma errada fazendo com que a imagem se forme depois (atrás) da retina ao invés de sobre ela.

Assim como na miopia, a hereditariedade é um dos principais fatores para o desenvolvimento da hipermetropia.

Hipermetropia e astigmatismo são doenças distintas, porém podem ocorrer de forma simultânea. Não confunda as duas coisas! Hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto, já o astigmatismo é a dificuldade de enxergar tanto de perto, quanto de longe.

Outra confusão bastante comum entre os pacientes é a diferença entre hipermetropia e presbiopia. Alguns sintomas são exatamente os mesmos, como a dificuldade de enxergar de perto, mas é relativamente fácil de identificar a diferença. Se você tem mais de 40 anos e começa a notar esta dificuldade de enxergar, provavelmente você tem presbiopia e não hipermetropia. Outro ponto é, crianças e jovens não tem presbiopia. Neste caso, eles teriam hipermetropia.

Presbiopia tem cura? Não, o indicado neste caso é o uso de lentes corretivas. Não existe cirurgia para corrigir a presbiopia.

A hipermetropia também pode ajudar a provocar o estrabismo, quando os olhos ficam desalinhados (neste caso, para dentro). Quando o estrabismo aparece, sempre em crianças, o correto é fazer o uso de óculos mais tampão no olho sadio, forçando assim que o olho torto corrija seu eixo.

SINTOMAS DA HIPERMETROPIA

Alguns sintomas mais comuns da hipermetropia são dificuldade de enxergar de perto (livros, jornais, TVs, telefones celulares, calculadoras, etc.), dores de cabeça, dores na região dos olhos e náuseas.

COMO TRATAR A HIPERMETROPIA?

Quando a criança apresenta quadro de hipermetropia, na maioria dos casos, o grau irá se estabilizar até 23…25 anos de idade.

O tratamento da hipermetropia pode ser feito através de óculos, lentes de contato ou também através de cirurgia de hipermetropia (cirurgia refrativa com Excimer Laser) que é um procedimento rápido e indolor onde se corrige a curvatura da córnea e a anestesia é feita através de colírio.

Vale lembrar que nem sempre a cirurgia de hipermetropia irá corrigir 100% o problema. Em alguns casos, o paciente ainda terá que continuar usando óculos ou lentes de contato, mas com um grau bem menor.

O ideal é que crianças em idade escolar façam consultas com oftalmologista a cada um ou dois anos.

Durante a consulta com o oftalmologista, ele irá exibir letras pequenas e grandes para testar a sua visão, utilizará o equipamento autorefrator e pode também fazer exames adicionais como exame de fundo de olho e pressão ocular.

Aproveite para tirar dúvidas sobre a hipermetropia para evitar receber “orientações” de familiares e amigos que sejam leigos no assunto e você acabar adotando um tratamento errado e piorando o quadro da hipermetropia.

Exame de vista gratuito não é recomendado, a não ser que seja feito através do sistema público de saúde, o SUS. Isto porque leva-se tempo e utilização de diversos equipamentos para chegar no resultado final e também para determinar o grau de hipermetropia do paciente.

Então lembre-se, caso perceba algo anormal na sua visão, consulte um oftalmologista e procure fazer consultas a cada 1 ou 2 anos para acompanhar a sua saúde ocular!

Miopia

O QUE É MIOPIA?

A miopia é a situação na qual a pessoa consegue enxergar perfeitamente objetos a curta distância mas a longa distância as imagens ficam turvas e borradas.

Esta doença pode se desenvolver em qualquer tipo de pessoa, independente de sexo ou idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, de 30% a 40% da população brasileira sofre com a miopia.

Apenas a título de curiosidade, o termo miopia vem do grego “Myopia”, que significa “fechar os olhos”, que é exatamente o movimento que pessoas míopes fazem ao tentar enxergar algum objeto que esteja distante.

O QUE CAUSA A MIOPIA?

A miopia é causada pela curvatura anormal da córnea (também conhecido como “olho longo”) que, ao receber a luz, reflete de forma errada fazendo com que a imagem se forme antes (na frente) da retina ao invés de sobre ela.

A hereditariedade é o principal fator para o desenvolvimento da miopia. Outro fator que pode causar a miopia é o estresse prolongado da visão em atividades que exijam da pessoa um esforço visual de perto acima do normal, ex: uso de celulares e computadores, ler em excesso (seja material impresso ou digital), ficar na claridade excessiva ou ainda forçar a vista para tentar enxergar no escuro.

SINTOMAS DA MIOPIA?

Alguns sintomas mais comuns da miopia são dificuldade de enxergar de longe (placas de trânsito, outdoor, legenda de filmes, etc.), apertar o coçar os olhos para tentar focar melhor e dor de cabeça.

Lembre-se que miopia e astigmatismo não são a mesma coisa! O primeiro é a dificuldade em enxergar de longe enquanto o segundo é a dificuldade de enxergar tanto de longe quanto de perto.

COMO TRATAR A MIOPIA?

A miopia geralmente é identificada em crianças quando atingem entre 08 e 12 anos, mas quando surgem em pessoas adultas, pode estar vinculada à catarata ou diabetes descompensada.

Quando a criança apresenta quadro de miopia, na maioria dos casos, o grau irá se estabilizar até 23…25 anos de idade.

O tratamento da miopia pode ser feito através de óculos, lentes de contato ou também através de cirurgia de miopia. Atualmente é utilizada técnica de cirurgia de miopia a laser, que é um processo infinitamente mais rápido e menos dolorido do que o método antigo, que necessitava de uso do bisturi.

O ideal é que crianças em idade escolar façam consultas com oftalmologista a cada um ou dois anos e adultos que nunca apresentaram este quadro, que façam um primeiro exame aos 40 anos e, a partir daí até os 55 anos, façam a cada 1 ou dois anos. A partir dos 55 anos o recomendado é fazer consultas a cada ano.

Aproveite para tirar dúvidas sobre a miopia para evitar receber “orientações” de familiares e amigos que sejam leigos no assunto e você acabar adotando um tratamento errado e piorando o quadro da miopia.

Exame de vista grátis não é recomendado, a não ser seja feito através do sistema público de saúde, o SUS. Isto porque leva-se tempo e utilização de diversos equipamentos para chegar no resultado final e também para determinar o grau de miopia do paciente.

Então lembre-se, caso perceba algo anormal na sua visão, consulte um oftalmologista e procure fazer consultas a cada 1 ou 2 anos para acompanhar a saúde dos seus olhos!

Catarata

O QUE É CATARATA?

A catarata é o turvamento progressivo do cristalino, interferindo na passagem da luz que chega à retina. As pessoas geralmente a descrevem como se estivessem olhando através de uma queda d´água ou de um papel encerado ou de um vidro sujo do carro, com obscurecimento gradual ou embaçamento da visão.

O portador de catarata pode sentir-se incomodado por clarões ou halos (círculos luminosos) ao redor das luzes.

No início, a mudança frequente do grau dos óculos pode até ajudar. Mas, com o progresso da catarata a visão vai diminuindo. Até hoje, não existem tratamentos clínicos (medicamentos ou aparelhos) para reverter a catarata.

Apesar da causa da catarata algumas vezes ser traumas, medicamentos ou doenças, como o diabetes, elas se desenvolvem como parte do envelhecimento natural do corpo. Uma vez formadas, somente a remoção cirúrgica pode eliminar seus sintomas.

TRATAMENTOS ALTERNATIVOS:

Existem 3 alternativas disponíveis para restaurar a visão útil, após a remoção da catarata:

– Óculos: Os óculos necessários para corrigir a visão após a remoção da catarata são mais pesados e grossos do que os óculos comuns. Esses óculos aumentam o tamanho aparente dos objetos em cerca de 25%. Em decorrência disto, o paciente não apresenta uma qualidade de vida como antes de ter a catarata. Até o surgimento da lente intra-ocular, os óculos foram o método mais utilizado para corrigir a visão após a cirurgia de catarata.

– Lentes de Contato: As lentes de contato de uso diário precisam ser colocadas no início e retiradas ao final do dia. As de uso prolongado não são bem aceitas por todas as pessoas para dormir e apresentam maior risco de infecção. Com isto, o manuseio das lentes de contato pode ser difícil para a maioria dos pacientes operados de catarata.

– Implante de lentes intra-oculares: As lentes intra-oculares, pequenas lentes feitas de silicone ou acrílico especial, são implantadas na parte do olho em que se encontrava o cristalino opaco, após a sua extração. Com o implante não ocorre a ampliação aparente da visão. Além das lentes intra-oculares implantadas, após a cirurgia, provavelmente será necessário o uso de óculos para a maioria dos pacientes, proporcionando maior conforto na visão de perto e/ou de longe. Atualmente é a alternativa que proporciona melhor resultado e grande conforto visual ao paciente.

INVESTIGAÇÕES CLÍNICAS:

A instituição americana Food and Drug Administration (FDA), conduziu ampla investigação sobre os resultados do implante de lentes intra-oculares, concluindo que esse procedimento é seguro e eficiente para correção da visão após a cirurgia de catarata. Da mesma forma, uma investigação conduzida pela Associação Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa concluiu que a cirurgia de catarata com implante de lente intra-ocular é um procedimento satisfatório para correção dos resultados visuais decorrentes da extração do cristalino.

CIRURGIA DE CATARATA:

A cirurgia de catarata em si constitui-se na extração do cristalino opaco mediante utilização da técnica denominada faco-emulsificação, e introdução de lente intra-ocular rígida ou dobrável. A cirurgia de catarata é de natureza ambulatorial, isto é, dispensa internação na maioria dos casos. Imediatamente após ou após algumas horas terminada a cirurgia, o paciente recebe alta e pode retornar à sua casa.

Após o olho ter sido anestesiado por meio de gotas de colírio anestésico e/ou injeção peribulbar e a pupila ter sido dilatada, o cirurgião fará uma incisão em forma de microtúnel de cerca de 2,5mm. Em seguida, será introduzida, através da incisão, uma sonda de ultrassom que fracionará o cristalino e o transformará em partículas. Essas partículas serão cuidadosamente aspiradas com objetivo de manter a bolsa capsular intacta. Depois, através da micro-incisão será introduzida uma lente intra-ocular que será acomodada, no lugar do cristalino opaco (a catarata).

A incisão em forma de microtúnel é do tipo auto-selante, isto é, dispensa pontos. Entretanto, ao final da cirurgia, o cirurgião poderá decidir se deverá dar um ou dois pontos para auxiliar a cicatrização da córnea. Esses pontos poderão ser, mais tarde, retirados ou absorvidos pela córnea dentro de algum tempo.

A lente intra-ocular implantada durante a cirurgia de catarata, após a extração do cristalino opaco, deverá permanecer dentro do olho, em caráter definitivo. Em casos extremamente raros poderá ocorrer a necessidade da lente ser retirada e/ou substituída por outra.

Em casos também raros, durante a cirurgia, as circunstâncias poderão levar o cirurgião a optar por não implantar a lente intra-ocular. Caso isso ocorra é provável que o implante da lente intra-ocular seja executado em ocasião posterior. Também pode ocorrer, em qualquer momento cirúrgico a necessidade de conversão da técnica facoemulsificação para a técnica chamada extracapsular, para evitar complicações maiores e obter término cirúrgico satisfatório.

Mesmo sendo um procedimento altamente seguro, a cirurgia de catarata apresenta riscos inerentes a toda e qualquer cirurgia, dentre os quais, as complicações decorrentes da reação do organismo, à anestesia e medicamentos utilizados.

Conversão do procedimento para outras técnicas cirúrgicas diferentes da facoemulsificação, poderão ocorrer para que o resultado final seja satisfatório.

Há a possibilidade de ocorrer queixas no pós-operatório imediato da cirurgia de catarata. As queixas mais comuns e que fazem parte do quadro pós-operatório são: dor discreta e temporária, visão temporariamente nublada, lacrimejamento no olho operado, por alguns dias; sensação ocasional de areia ou corpo estranho no olho; excesso de claridade e pálpebra machucada. Estes sintomas, se existirem, progressivamente diminuirão.

Caso ocorra, após a cirurgia, complicações graves como sangramento, infecção, visão dupla, perda ou redução da visão no olho operado e dor ou inchaço associados à vermelhidão, o fato deve ser informado ao cirurgião o mais rápido possível. O cumprimento das recomendações e prescrições pós-operatórias fornecidas pelo cirurgião é imprescindível para ajudar no tratamento dos problemas anteriormente relacionados.

A ocorrência de algumas complicações pós-operatórias mais graves, como as relacionadas acima, tornou-se muito remota graças ao aperfeiçoamento de técnica cirúrgica e dos implantes intra-oculares. Entretanto, se houver alguma complicação grave, há um pequeno risco de redução ou perda de acuidade visual. Da mesma forma, mesmo sendo extremamente raros, podem ocorrer ainda, descolamento da retina, glaucoma, embaçamento da córnea, inflamação permanente das estruturas internas do olho, atrofia da íris e deslocamento do implante intra-ocular.

Pode ocorrer um embaçamento tardio (meses a anos depois) da membrana (cápsula posterior) que se localiza atrás da pupila, provocando enevoamento da visão, semelhante ao causado anteriormente pela catarata.

Na maioria das pessoas, esse problema é corrigido por meio de um tratamento denominado YAG Laser, realizado na clínica.

O sucesso da cirurgia de catarata pela técnica de faco-emulsificação com implante de lente intra-ocular não depende exclusivamente do conhecimento e da habilidade do cirurgião e dos equipamentos por ele utilizados. Depende, também, da resposta orgânica que é característica individual de cada pessoa. O cirurgião assume o compromisso de “meio”, isto é, de executar a cirurgia colocando à disposição do paciente o seu conhecimento técnico e recursos tecnológicos atualmente disponíveis.

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